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É minha lamentável falta existir num plano de realidade promíscuo e em desarmonia. Uma coisa leva a outra, como sempre. As vozes da minha alma nunca são realmente coerentes. Por vezes ( muitas ...) tudo o que faço é caminhar pela casa interior, admirando o pó e a mais completa falta de combinação. Para quem está lá fora, aparentemente pareço levemente pedrado. Numa outra dimensão. Incapazes de notar como as observo e lamento.
Tempos houve em que achava ser melhor para mim e para a minha própria sanidade, partilhar as minhas ideias com muitos outros. Aprendi a fechar a boca. Também me tornei mais modesto em relação aos amigos. Tanto que os meus amigos cabem num punho fechado. Tanto que o conceito de verdadeira amizade se compara ao próprio gesto de respirar. É preciso, precioso e absolutamente essêncial!
Esses são os vagueiam pela minha casa em pantanas. E encontram-me sempre. Esteja onde eu estiver. Os outros? Perdem-se em jogos e falsas ideias.
Não gosto da falta de harmonia para com os outros. A sério que faço muita força para que não aconteça. No entanto, apenas harmonizo com animais muito raros e dispersos. Acho que é por causa do sorriso e dos gestos das mãos. Uns hipnotizam e dão calor. Outros, a maioria, apenas tresandam a sobranceria e ignorância.