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Já reparei que não me olhas directamente. Olhos nos olhos. Cara-a-cara. Isso diverte-me muito. És como uma folha em branco, onde tudo o que escreves é prevísivel. Nada do que pensas antecipadamente é surpreendente.
E eu? Não passo de um miserável mensageiro de morte sentimental. Caminhando decidido a trazer-te novas de morte. Por isso me evitas, contorcendo-te entre amigos que te suportam a existência.
Não gostas de ver a côr do sangue, já o afirmaste muitas vezes. Assim, porque insisto em falar-te dele? Porque raio persisto em desnudar a alma a troco de sangue? Óbviamente não sabes. Nunca sabes merda! Apenas sabes que me aproximo e nunca com boas intenções. Sei. A verdade dói. Sangra.