Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Tantas são as vezes em que me deixo levar pela raiva e assassino os meus mais profundos sentimentos. E não estranho a dor de cabeça que me consome, quando leio palavras escritas por punhos inocentemente desconhecedores da mestria das suas linhas. Porque as sei reconhecer como minhas, espelhos claros.
Sei, por defeito meu e incapacidade de reagir de outra maneira, que quando alguém se torna subitamente silencioso e solitário, assume uma cruel honestidade pessoal. Com o que pensa dos outros e, muito mais desesperante, como se assume a si mesmo. Como criatura que respira, nem sempre se encara como realmente digno de habitar esta merda de planeta.
Um número tão imensamente reduzido de pessoas ensina-me algo todos os dias. Senão pelas suas acções , pelas suas palavras. Quando alguém se silencia e se torna friamente honesto consigo próprio, torna as verdades cruelmente profundas e marcantes.