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Finalmente reduzido a pó,
Nestas horas, onde resumo a minha verdade
Em partículas desdenhosas,
Assumo a certeza.
É pura tolice, tentar fugir da minha condição
Depravar a razão da minha existência
Ansiar voar, e miserávelmente
... Falhar!
Estou, estranhamente ébrio
Impossivel, é esta minha premeditada fome
Entre palavras que saem da boca cerrada,
Ou pela mera visão translúcida, do que me faz mover.
O Nada. Absoluto.
Então, porque sorrio?
Sussurras-me ao ouvido,
Falho essa resposta,
Não sei.
Talvez sejam aqueles segundos,
Aquele voo testemunhado, que me vergou
Aquela lágrima, que virtuou a minha face
Sempre tão tensa.
E nestes olhos, vi
Onde passa o que padece, em mim
Existencial e trémula,
... a dor de ignorar porque sou assim.