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É sempre intensamente recompensador conseguir desfrutar do manancial que escorre da fonte da previsão. Da capacidade que desperta reações antecipadamente previstas. Ora porque existe quem não consiga deixar de ser previsível ora porque outros são como crias domesticadas cujos sinais de reação são perfeitamente conhecidos e desde logo, manobráveis.
As reações e indignado arquear mental que certas massas cuspiram ao meu uso da palavra "NÓS!" tem sido deveras interessante. Previsto, mas curioso. Um crispar estranhamente moralista nos primeiros momentos, para depois se converter num assobio de indignação quase infantil. Isto vindo de criaturas adultas. Supostamente adultas e independentes.
Sabia que a maldita palavra "NÓS!" não seria compreendida ou aceite. Muito menos vindo de mim. Por estupidez e falta daquele arrojo mental que suscita pensamentos mais claros. Longe da habitual ladainha miserável que gravita na normalidade de criaturas que me são inferiores. Lamento ter de escrever isto, mas eu esperava um pouco mais de criatividade. Assim não foi.
Não vou explicar o que a palavra "NÓS!" quis pontuar e assinalar. Cristo em fuga! Se assinalou e martelou! Creio que os danos foram extensos e não apenas entre a turba incestuosa, mas mesmo em outras "esferas", aqui sim, surpreendente.
Percebo a surpresa. Afinal e por norma estou só. Tem sido desta forma desde que cheguei a este poiso. Ao longo de mais de cinco anos que aqui permaneço nem sequer cheguei aos 30 seguidores! Diz algo, esta situação. Sei que não sou uma criatura fácil de mastigar e muito menos engolir. Os poucos que me seguem aprenderam a lidar comigo não porque sejam iguais a mim. Sequer parecidos. Diferentes mas também duros e muitas vezes terrivelmente incisivos e implacáveis. Nada próprios para palmadas nas costas e muitos menos diáfanas amizades que minam a maioria. Uma vez mais e lamentando, uma minoria é predadora. A outra? Possível vitima por incapacidade.
A ironia das ironias com a indignação da palavra "NÓS!" e arrufos de nojo é uma joia preciosa que eu nunca desprezo. Não senhor! Nem pensar, santa temperança mental!
Pois então que tanto se falam de lobos sem nunca ter visto um que seja cara com focinho! Tanto se elogia e se afirma ser uma cópia desse mesmo - repito sem nunca se ter visto um que não seja na televisão - em solidão e esquecimento. Esquecendo que não vivem sós mas em matilha. Preciosa joia, vindo de quem se habituou a "caçar" em grupo e sempre, mas sempre regressava para o meio deste quando a punição se tornava intolerável.
Como pode a palavra "NÓS" ser algo tão macilento e amargo entre criaturas cuja a mente espelha claramente e sem manchas a ovelha? Porque grupo é o barro da sua vida. Porque não uivam ou rosnam. Só conseguem balir, senhor! Indignam-se balindo, santa prudência!
Não há coletivo. Há apenas uma aversão ao excessivamente estúpido e ignorante. Ódio a quem promete e não cumpre. Não deduzindo o óbvio: o respeito tem de ser merecido. Não forçado.
Pequena nota de altruísta conquista para a doce palavra "NÓS!":
- encontrei o método para libertar este palheiro de um pequeno parasita que se havia insinuado sem a minha permissão. Deveria, seria mister que o fizesse, louvar as galáxias distantes em suas viagens sem fim. Mas não. Não foi assim tão difícil.