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vê,
como fácil é, tornar esta existência num estranho patíbulo de dor
onde,
cada gota de sangue se esvai, em promíscua adoração
uma raíz,
que sufoca, retraí e alimenta
porque,
já não poderia viver, mas resiste
maldita!
aqui,
mora a minha avidez, árida fronteira
no chão,
um habitar sem paz, impulsivo monstro
a sul,
fala-se do paraíso,
por aqui,
o sangue perde-se, frio
eu oiço-te,
estranho bater de asas, aos ouvidos agarrado
confrontar,
seguir por caminhos de remorso,
num,
estranho incesto de glória e desilusão.