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Hoje lembro-me das horas; do estalar da impaciência no olhar. Mais valia que te tivesse roubado o tempo de sossego. Antes isso, não?
Mas em vez de tal, voltei a olhar para o outro lado. O tal, onde apenas vejo a frieza da emoção. E tu, bebes mais um trago dessa merda! Água tónica com uma merda de uma rodela de limão!! E saboreias a merda da água tónica, passando a ponta da língua pelas cócegas nos lábios. É o gás da merda da água tónica! Só o mero barulho das bolhas enquanto enches o copo me irrita.
A displicência com que me afirmas que o meu mal é ser tão impulsivo; o teu cruzar dos dedos das mãos em frente do queixo, enquanto olhas para o copo - o meu. Cheio até meio de Jack Daniels. Estou sempre à espera que repitas a mesma ideia: porque não lhe ponho gelo? Porque gosto de uma bebida que queima a garganta? Porque não se põe gelo na merda do Jack Daniels! E porque prefiro que me queime a garganta do que sentir o gás de uma merda tónica a descer pela minha goela! Eis porquê!
E as minhas tatuagens, o que é que têm? São quatro e vou para a quinta! Bem sei que não o aceitas, nunca foi certo que o aceitasses. Eu também não gosto da forma como rodas os olhos quando afirmas que devia levantar menos pesos no cabrão do ginásio. Não sabes, mas tanto tamanho fica mal... continuas a rolar os olhos. E a beber a água com gás.
Eu não tiro os óculos de sol. Eu rapo o cabelo e tenho pouca vontade de te compreender, dizes-me. Há anos que devia ter desaparecido da tua órbita. Mas em vez disso, uma ou duas vezes por ano tenho de aceitar a tua situação. As tuas mágoas e as tuas exclamações gastas. Já que o teu marido não tem paciência.
Como gostaria de te mandar à merda! A ti e à puta da água tónica com o cabrão do limão, que bebes!!