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Como é fria esta chama, que em velhas noites desejei
Por ti, cortei as minha asas, verguei submisso
E vi sempre este fogo frio,
E fiquei para trás, longe
Na escuridão queria confrontar a minha culpa,
Não vás!
Ainda aí não cheguei,
Vejo-te nesse anel de luz, na escuridão
Através de um vidro, longe de mim
Não notas a minha presença
Nesse local só teu
Deixa que chegue a ti, em aparição negada
Os meus lábios estão cerrados, mas chamo por ti
E quando me tocas,
Eu aprendo palavras que antes não sabia,
Sou gelo,
transparente,
Que o teu mundo gele,
Meu eterno encantamento,
Sinto tanto frio!
Nesta escuridão que me recompensa, em cinzas
Sentir o teu toque,
Desejar conhecer esse amor, que é teu.