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Um pequeno paradoxo para o caminho da loucura,
o esquecimento do som de uma promessa.
Não de uma das muitas promessas que ficam por cumprir. Não.
Aquela sussurrada ao ouvido numa noite de escuridão e anticipação. Onde as mãos se unem em frente ao corpo. E as testas se tocam. E os olhos semicerrados, capazes de engolir a alma, se reconhecem como únicos e verdadeiros.
Está feito o caminho. Pejado de sombras e malditas preces que nunca se realizam.
Mas fica aquele sabor, muito para além do suave tilintar dos copos cheios de raiva e amargo sabor.
Permanece aquele calor que desejo. Aquece-me a alma, saber de promessas cumpridas.