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Não compreendo porque somos obrigados a fazer certas coisas neste mundo. Porque razão devemos ter amigos em quantidade, ter esperança do melhor que nunca vem, sonhos transcendentes que se tornam pó de cada vez que olhamos em volta.
Por vezes, não raras vezes, creio que a verdadeira solução seria retirar-me para o canto mais longínquo do mundo, onde terminaria o meu dia sem barulhos, razões para viver e complicações para explicar.
Dizem que vivemos dias negros, creio que nunca deixamos de os viver. Apenas usamos as máscaras que, aparentemente, os tornam claros e cheios de esperança. Se eu pudesse recusaria as ambições e cultura dos meus avós. Sei que perderia tudo e nada ganharia, mas que me importa? O que poderá dar-me esta vida a ganhar que eu já não tenha conquistado pela força da dôr e do desapontamento?