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Jair Messias Bolsonaro. Nascido a 21 Março de 1955 em Glicério, São Paulo, Brasil.
Formação? Escola de educação física do exercito.
Actual presidente do seu país.
Característica interessante? Uma estranha capacidade de suscitar ódio. Não aversão. Não desinteresse. Sequer desprezo. Mas uma esfera espessa de ódio que alimenta tudo isto e bem mais do que tudo isto.
Não me interessam os ódios políticos a esta criatura. No Brasil a sujidade é comum - na esquerda ou direita. Só um ignorante da sua realidade aceita o contrário. A verdadeira economia desta nação é paralela. A sua moeda é a corrupção. Ponto.
No entanto, com os seus maneirismo de pequeno ditador, absorto nas suas malhas vai, tristemente, imitando o seu outro ídolo. Zeloso. Sim. Imitador sem originalidade. Repetente. Exímio na ignorância que o transforma num boneco sem sentido de orientação; hoje assim e amanhã conforme será. Repetidamente martelando na mais viva cretinice, vive naquele limbo de quem ora bate neste muro ora bate naquele e volta sempre ao mesmo espaço.
O meu ódio contra si é igual ao que nutro por todos os outros, mesmo que de sensibilidade política diferente. Supostamente diferentes. Mas os motivos são outros. Mais viscerais. Mais lúcidos e passiveis daquele pragmatismo que me leva a perder esperanças de salvação.
Para este futuro tirano que pensa governar uma nação desfeita em multiplicações sem resolução, reservo a ironia do momento. Uma mistura conservadora imbecil e casta; como se o ser conservador fosse tudo isto: pertencer a uma elite macaca de ideologia manchada por imprecisões e nódoas da mais absoluta tacanhez; um simples acesso para justificar a estupidez. Irritam-me os Messias! As imitações em saldo.
Exaspera-me a necessidade de conviver com displicências temporais de aspecto asseado e cabelo imaculado. Testemunhar inépcia que se revigora num povo e numa religiosidade justificativa.
Um pequeno e fortuito tirano que embaraça futuros ditadores, nos seus arrufos tenebrosos de estupidez caótica. Pequena célula num universo virado para si mesmo, que se imagina um atleta intocável.
Como se dotado de qualquer virtude divina!
Como se não soubesse eu o caminho que esta pequena partícula irá trilhar - creio que lhe devo o mérito de me fazer rir. Coisa rara em quem odeio.