Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Faço inimigos de nada, da minha razão
do meu pensar,
de promessas que jamais proferi, que nunca jurei
das questões que a mim ponho, recebo-as ocas
... impossiveis
E como te sentes, quando te encontras
perante nada?
para onde vais, para onde correrás,
quando, por mais uma vez
nada encontras, nada recebes?
Por onde te vejo e desejo,
só não encontro a chave, vagabundo
retenho o meu sentido, a minha alma
mesmo num mundo de visões
... e desilusões
E porque crio eu, este sentido de promessa?
esse sentido de propósito, num bizarro latejar
que me deixa perplexo, sempre em dúvida
sem saber o que devo olhar, apenas olhar
Ofendo, porque pergunto
desiludo, porque duvido
permaneço, nesta saliência do pensamento
e, para salvar a tua graça
devo manter em correntes, a besta que me consome?