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Desligar este botão. Um leve toque. Para poder apagar toda a mentira. Toda as verdades vestidas de virtudes. Amontoadas de estranhas noções. Que apenas visam afastar o medo da realidade. Tanto insisto nisto! Acabarei por me tornar descabido. Porque grotesco já o sou. Pelo menos aos olhos da turba de rebanho. Recusei a personagem do afago sentimental? Isso não se recusa. Cultiva-se. Obriga-se. Não chego a ser dessa educação. Fútil que sou. Segundo exclamam os bem pensantes! Se calhar é esse o caminho para a glória total: Mando-te amizade. Beijos e desejo-te uma excelente semana. Já agora, trato-te com reverência e excessivo respeito. Senão nunca mais me elogias. Se não vais odiar-me.
Não posso! A sério. A vida é demasiado curta para pensar sequer nessa displicência de maneiras. Pois se me dizem que só escrevo o que incomoda! Vergado estou à desvirtude de me estar borrifando para o que de mim pensam.
Mas não sou mentiroso.Quando gosto isso torna-se único. Nunca sou desleal. Digo o que penso. Assim sou em tudo. Até com o vosso Deus: lá estou eu! O ateu desmiolado. Só diz asneiras.
Por isso, não desejo boas férias a ninguém. Nem bom fim-de-semana. Nem beijinhos. Nem chamo ninguém de amigo. E muitos menos sou o vosso todo-o-terreno. Sempre pronto a acudir.
Mas sou autêntico. Eu. E veja-se, espanto! Pelos vistos, existem alguns energúmenos me acompanham. E gostam de rir de si próprios. Bonito!