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Para deixar de existir, basta que mates
o meu pensamento,
para que deixe de ser eu, imperfeito
desfaz a minha razão, a minha comoção
Se pretendes que deixe de existir,
apaga a luz que me guia,
cegando expectativas e sonhos,
poderás assim, usar-me como troféu
Ao fogo e à terra, lança o vento
apagarás assim a minha vontade,
matando-me, sugando a minha consciência
sentirás a minha morte, sem remorsos
Porque de escuridão, te falo
onde caminho descalço,
olhos em frente, rasgando o breu
assim, não quero que me sintas
Prefiro a perdição,
pois tu me transformarás,
em demente, doente
mas nunca serei teu, jamais
Pois que o faças, sem demora
esmaga o meu pensamento
queima a minha razão,
porque amanhã, será tarde de mais.