Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]



 

Eu, monstro, grotesco e orgulhoso, me confesso! Que a luz do sol não me aquece. Que apenas consigo olhar-te através da escuridão. Que a minha esperança, se tornou apenas suposição. Morta. Por minhas próprias mãos!

Confesso! Que nada resta. Onde haviam sorrisos e gargalhadas, mora agora o meu grito. O  eco  da minha desilusão. Do meu despudor.

Eu, que me orgulho, de me ter sido trancada a porta, porque te sou uma ameaça, porque de deixarei sem vida, apenas te juro, implacável  verdade. Para me libertar.

Olho-te. De onde estou. Finalmente, te posso olhar. E nada temer. Porque os teus gritos não furam esta negra certeza. E não morras! Não agora. Quero que me vejas pular o muro. Correr para a liberdade. Gravando no peito, a quietude do meu amargar. Perseguindo, a paz do esquecimento.

Tags:







topo | Blogs

Layout - Gaffe