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A minha fonte de glória, despudor
jorra de entre os teus lábios
entreabertos, sibilantes
antecipam o meu beijo, portanto caótico
Sinuosa, senhora da minha existência
sussurras o meu nome
ordenas que me vergue, a ti
faço-o, sem me importar
Incenso, queimando o ar
a tua transparência, suave arquejar
melodia para o meu olhar
sentidos em polvorosa, viajantes
Mãos que tocam, sinalizando
prazeres que anseio,
que me ofereces, conhecedora
por tua estima sobrevivo
Sou decrépito
sem a tua paixão, de tantos anos!
morreria, sem ar
não fosse por tuas carícias, que saram
Tu, só tu
mordendo a minha pele, dentes brancos
ateando o fogo, consumindo
até que me torne animal exausto.