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Nós vivemos juntos, agimos juntos, reagimos sempre em conjunto. Mas sempre e em todas as circunstâncias, estamos sós.
Vemos os mártires de tantas causas que acabam crucificados sózinhos. Os amantes tentam fundir-se naquele momento de extâse, num abraço tão potente que quase os transforma numa só estrela; em vão. Eu acho que é uma condição nossa, tão imensamente humana, termos uma alma que corporiza termos de viver com o prazer e o sofrimento em solidão. A sensação, os sentimentos, as visões e as manias acabam sempre por ser mais intensas em privado. Dentro da nossa alma. E tantas vezes são incomunicáveis. Podemos olhar para números e palavras escritas de consolo, mas não passamos de ilhas.