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"Odeio a sabedoria desses homens a quem as verdades não afetam, que não sofrem por causa dos seus nervos, da sua carne e do seu sangue. Só amo as verdades vitais, as verdades orgânicas saídas da nossa inquietude.", Emil Cioran

 

A solução não é esquecer. Muito menos adormecer na ilusão de que não fui tão culpado como cego no meu próprio egoísmo. 

De resto, recuso deixar que essas cicatrizes se convertam ao sossego com o passar dos anos. Não e não!

Nem sequer permito esse consolo de quem apaga o remorso. Quero que fique na minha memória para sempre, ao sabor do seu envenenar e mutilar.

Aceito-o como meu e apenas meu. Enquanto eu existir será carregado por mim e apenas por mim.

Ninguém mais!

(Fleuma)


2 comentários

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Emil Cioran, reconheço-o aqui tantas vezes. Acho que até quando não o citas.

("Anátema". Não é tão bonita?)

Fica bem.
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Fleuma 27.03.2025

Acabo sempre por regressar a ele.

Por muito que se diga o seu pessimismo acaba por ajustar o meu negativismo e cinismo. É fascinante e estranhamente reconfortante.

Um beijo e um abraço.

(Sempre Tu!)

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