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Não existe qualquer premeditação nisto. Acho que nunca existiu nada que eu possa considerar como planeado, nesta fase. A solidão ensinou-me algumas coisas, porque sempre quis estar só. Mas não me preparou para isto. E sempre pensei que fosse mais fácil lidar com certas emoções porque apenas pensava em mim próprio, como se o meu mundo fosse suficientemente grande para nele encontrar refúgio do exterior. Mas como lidar com tamanha torrente de ansiedades e incertezas? Como é que tal se apossou de mim, obrigando-me a ter de lidar com outra criatura que pura e simplesmente destroçou toda a minha existência?
Talvez seja objectivamente por isto que a respiração não se acalma. Talvez seja este o motivo pelo que os meus olhos apenas brilhem na sua presença. Quando os seus braços apagam o mundo à minha volta.