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De alguma maneira, algures no caminho, a maioria das pessoas insiste em permanecer ignorante relativamente à solidão. Verdadeira solidão, digo.
Estamos sós, nascemos sós e na realidade, crua realidade, vivemos sós. Mesmo que a literatura de romances maravilhosos tente insinuar o contrário, eu sei que haverá um dia em que olharei para trás e só poderei concluir que apesar da companhia, a viagem foi solitária. Cheia de brilho e escuridão, mas só. Repito que não será uma viagem sem companhia, mas em última análise : em solidão.
E aqui é que se torna essêncial o meu amor próprio e o respeito pessoal. Até porque eu não consigo aceitar que tenha amor ou respeito por mim mesmo, se andar sistemáticamente à procura de uma felicidade rara e fugidia no coração ou boas intenções dos outros.