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One for the skinflowers...
O que podem dizer ou pensar as outras pessoas da figura feita. Da sua incapacidade para sentir o despertar de tamanha emoção, envolta em espasmos e demasiadas hesitações. Creio que se revela impossível descrever o êxtase de acreditar que outra pessoa sabe desta imensidão. Transcende e ultrapassa toda e qualquer figura mais parva ou ridícula; não tem cabimento e não se explica por pobres palavras.
Sorrir é o mais certo de todos os poucos bens preciosos. Estrela elementar onde se verte um respirar de pensamentos e alfabetos. Até se espanta a alma. Mesmo o invisível se torna pele: basta olhar a expressão de felicidade idiota. Impecável e airosamente feliz.
Uns acreditam nisto como um embaraço; como se irá falar e troçar. Não conseguem medir o quanto custa chegar a este estado de dignidade por outra criatura, liquefeito nos seus verbos mais sofisticados; mesmo iluminado não consegue dizer tudo. Nada! Tão pouco.
Sinceramente, porque o sei, não gostaria de o ver perturbado por nada disto. Quero que todos permaneçam recolhidos em suas casas, debaixo das suas árvores ou então protegidos da chuva amadurecida pela tempestade. Talvez não exista um espaço para mais cores ou piqueniques. Que esta imensa gente não entenda, afinal, certas naturezas únicas. Como se conseguem revelar constelações e emoções num só rosto.
Assusta!
Não conhece montanhas e céus; idades e margens e páginas. Mas consegue esculpir precipícios com a verdade de sentir como ninguém. Só quem consegue gravar em si com faca e peito este sulco, pode testemunhar o significado de certas estrelas.