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“Existem tantas noites quanto dias, e cada uma dura o mesmo que o dia seguinte. Mesmo a vida mais feliz não pode ser medida sem alguns momentos de escuridão, e a palavra feliz perderia todo o sentido se não fosse equilibrada pela tristeza”. - Carl Jung

 

Hoje, genuinamente tenho saudades. De verdade que hoje esta nostalgia, esta falta, se escreve dolorosamente em mim. Gostaria tanto de sentir o sossego das palavras certas que me garantem o caminho mais certo, entre as promessas que não desfaço e a ânsia de mais um dia que passou. Mesmo que sejam um castigo, estes labirintos em que insisto, teimo, caminhar, a maior punição chama-se saudade. Cinicamente. Saudades e nostalgias. 

Mas é estranho, por vezes gostaria de saber até onde conseguiriam chegar as minhas lágrimas, que sempre me afirmaram serem senhoras de muito consolo. E não consigo verter uma que seja! Não são nada. Nada! Nem sequer um raio na noite, por mais pequeno que fosse. 

Mais estranho, são demasiadas as vezes em que nestas saudades e nestas recordações, mesmo tracejadas dolorosamente, encontro uma profunda expressão do meu Amor por algo; mesmo pela minha mais áspera incerteza, entre o aperto desta emoção, é mais fácil para mim dizer que te amo. Bizarro e estúpido, mas todos somos animais de odes singulares. Um monstro não é igual a outro. Isso e apenas isso.

Sei ainda de odores e sabores, de olhos e sons únicos, não iguais a outros. Também aqui somos bestas diferentes. Também aqui poderia escrever-te o meu Amor.

Isso e apenas isso.

 

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