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Como uma pequena minoria, longe das luzes principais, eu continuo a procurar, a viajar e a mover-me. Por vezes, espalho inferno e desilusão de uma forma estúpida e descuidada. Nunca me interessaram as pequenas e simples coisas da vida, o conforto dos pequenos prazeres que servem de consolo para os dias de desilusão. Sempre fui próximo daquele fumo que faz esquecer, da sabedoria da mescalina, da cor negra ( do escuro como breu...), dos gritos e das gargalhadas. Meia garrafa de Tequilla ou metade de uma garrafa de Gin elevam o meu espirito a locais onde me sinto realmente feliz, sem nunca me deixar embriagado. Nunca. E a têndencia é a de avançar cada vez mais. E quando penso conseguir chegar a qualquer lado, fica uma negra suspeita que não. Que esta suposta odisseia é uma mentira. Não existe esse paraiso, é tudo puro sonho. O resultado de alguem com o coração cheio de ódio, que permanece vivo contra a força do vento, que insiste em dormir até tarde e nunca consegue acordar com um sorriso.