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Devo reconhecer a minha impossibilidade de estar sempre presente por estes lados. Sinceramente, com os estudos, o trabalho e o pouco tempo que resta a ser usado para viajar, não é nada simples. Será bem mais fácil para outras criaturas que estão a gozar uma pré-reforma de anos sem fazer nada de produtivo, salvo serem bobos de corte. Ou então algo supostamente próximo com o parasitismo de sustento.
Reconheço ainda que nada do que tem sucedido neste blog nos últimos dias é culpa minha. Começaram a cair comentários e mensagens de forma maquinal e insultuosa. Por norma isso não interessa, mas por envolver a rechoncha e posteriormente as palavras cretinas do seu esbirro parasita, tudo se transformou. E creio que ainda bem visto que sentia necessidade de me divertir.
Agora, fui informado ( uma vez mais a minha indisponibilidade não permite vindas frequentes, agradeço por isso a quem o fez) que o travestido parasita tem citado com frequência auto mutilação que me é atribuída. Algum esclarecimento irá, como sempre acontece com a mente fraca e incapaz, deixar uma luz que se espera sóbria e quentinha por entre as teias de aranha do esbirro.
Quando decidi abrir este buraco foi por uma questão de terapêutica pessoal. O que nele escrevo, ainda hoje, funciona como escape. Escrevo o que quero e apenas, repito, apenas escrevo o que me convém! O que eu não quero que se saiba, garantidamente não será sabido.
As sensações sensoriais extremas são uma obsessão. Desde sempre que encaro a dor como antecâmara para sentir. A minha tolerância é muito grande. Bastante acima da média. Por vezes, o que por norma provoca um grito de dor normal, a mim nem sequer faz cócegas. Esta é uma diferença genética que corresponde a uma minoria de pessoas. No entanto existe. Está presente. E por vezes a vontade de sentir algo que os outros sentem de maneira automática porque os seus centros nervosos estão "calibrados" de forma regular, leva-me a extremos. Não travesti! Não fui molestado ou espancado por ninguém. Pequenos golpes são uma forma eficaz de sentir e compreender que ainda respiro. Não é nada saudável e absolutamente nada recomendável. Mas tenho as minhas sombras e é apenas uma das muitas maneiras de as domar. Depois, faço o que muito bem entendo com o meu corpo. É necessário acompanhamento psiquiátrico? Claro! E já não o pratico? Não! Porquê?
Uma mulher conseguiu o que os cortes não conseguiram. Fazer-me sentir! Uma mulher conseguiu que cobrisse os meus braços, uma perna e as costas do pescoço às nádegas de tatuagens como memórias visuais e ensinou-me o que absurdos existênciais como você e a gorda nunca conseguiriam: sempre que me sinta tentado devo despir-me e olhar o meu corpo. Nada mais é necessário. Recordo-me e afasto. E depois, com esta mulher por quem daria a vida, tal não é necessário. Ela é parte da minha crença que certas mulheres nasceram para encantar e enfeitiçar.
Caro esbirro rosa, eu não sou um ideal de homem para si. Eu sei. Nem um exemplo. Estudo para me doutorar. Trabalho acima de 12 horas praticamente todos os dias. Não lhe direi onde porque quer o esbirro quer a sapuda morreriam de embaraço. Sou grande muscularmente. Enorme, direi. Orgulho-me da massa muscular que me envolve e serve de concha contra uma infeliz fragilidade muscular. Sou um exemplo dos olhares que temem o meu aspecto. Sim, a minha mão é enorme e se envolvesse o seu frágil crânio não haveria deus que a salvasse! E acha que sabe defender-se, esbirro? Poderei ensina-la que dor de um corte de lâmina de barbear é infinitamente mais autêntica e dilacerante que o de uma faca de cozinha. Mas isso não interessa. Sou independente financeiramente. Não necessito de ninguém para me pagar nada! Assim, não serei o seu ideal.
No entanto, parasita rosa, esbirro da hospedeira improdutivo, o que eu nunca faria, fosse em que situação fosse era deixar que alguém ficasse por cima de mim por dinheiro! Posso ser muita coisa, mas preferia comer merda como uma delicia pascal do que ser rameira! Não confunda. Eu anseio por sexo com uma mulher. Como não? Quando me abraça comanda a minha existência. Mas jamais seria depósito para ganhar dinheiro e sentir orgulho, pavoneando-me como independente. Das duas escolha-se uma: ou tudo não passa de uma imaginação prodigiosa, proveniente de demasiada visão de pornografia, coisa que deixa na divisão da imbecilidade suprema ou se é um facto físico apenas se pode conceber como desperdício.
Não confunda as coisas, esbirro parasita. Eu nunca tolerarei ser depósito de ninguém! Seja homem seja mulher. Não critique os outros pelo que fazem ao seu próprio corpo, quando o seu veneno é deixar que se sirvam e paguem sem direito a trocos. Não se gabe pensando que é única, triste poço de depósito. Esbirro parasita você é comum porque é de todos.
Mesmo que tudo não passe da sua imaginação.