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Recuso-me ...

 

Porque sei perfeitamente da ânsia humana que prefere destroçar a liberdade pessoal, o livre arbítrio, pela ilusão da segurança e protecção. E sei afinal, que são estes os primeiros passos, que depressa se converterão nos fundamentos e ideologias totalitárias, para o fim da minha individualidade e livre pensamento.

Não lamento sequer os que cegam perante o peso da sua própria responsabilidade ao ponto de ceder o terreno a um governo e ao seu vaticinar de rotinas e novas obrigações, copiosamente assentes numa bizarra e cancerosa democracia.

São, desgraçadamente irónicos certos momentos na nossa triste existência. Mas nada se revela mais mutilante do que a indiferença - em nome de uma falsa tranquilidade. Em nome de um olhar para o lado. Em nome de um delegar de poder para decidir. É como uma cegueira colectiva a um tumor que cresce em proporções gigantes.

Primeiro - todas as palavras que suscitem contradição ao imposto pelo estado, todas as opiniões que revelem descrença no método ou discurso governamental, serão apagadas de qualquer plataforma de suposta liberdade de expressão.

Segundo - proibição de qualquer manifestação pública de desagrado com as exigências do estado, porque serão retórica de insubordinação.

Terceiro - encerrar todas as criaturas em suas próprias casas, impedindo-as de circular para outros locais, forçando-as a estar afastadas dos seus entes queridos é uma forma ardilosa de fomentar o medo do estado e um ensaio valioso para uma futura ditadura sem recorrer a tanques e exércitos.

O medo é uma deliciosa poção mágica!

Quarto - não acreditar que existe uma epidemia, quando todos os dias as suas consequências nos são esfregadas nas ventas, é um preceito absolutamente crasso e de uma ignorância tão tacanha que nada torna mais fácil o impor de uma "nova normalidade".

Quinto - a dúvida é o maior atributo dos seres racionais! E terá sempre de existir um lugar para os que aceitam uma injecção, mesmo não havendo certezas absolutas sobre os seus efeitos nocivos nos próximos 5 - 10 anos;  bem como lugar para os que se recusam a aceitar-la pela incerteza dos efeitos, sem que corram o risco  de se converterem em marginais. Sem um obsceno código para mostrar e assim conseguirem a sua já condicionada liberdade.

Sexto - "As massas nunca se revoltarão espontaneamente, e nunca se revoltarão apenas por serem oprimidas. Com efeito, se não se lhes permitir ter padrões de comparação nem  sequer se darão conta de que são oprimidas.“ -  George Orwell

 

 

 

 







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