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Era uma vez uma piedosa criatura que vivia na ilusão obsessiva de astúcia. Tudo o que pintava a sua existência diária se devia a uma suposta sagacidade que sempre parecia estar alguns passos à frente dos outros.

 

Um dia, daqueles em que a pasmaceira me envolveu, deixei que esta criatura de crenças astutas e mirabolantes se aproximasse da minha sombra. Como sempre afirmo e nunca me cansarei de o fazer, se o arrependimento matasse eu já não estaria por estes lados. Sinceramente. 

 

O que inicialmente se tratava de algo cordial e bem humorado depressa, mesmo muito depressa, deu lugar a uma estranha obsessão por parte da tonta criatura. E depressa também se iniciou o seu, agora famigerado, jogo de simulações que abrangeram uma vasta gama de recursos. Criação de buracos para comentar exclusivamente o que eu escrevia, mensagens declarando intenções que quando não eram correspondidas se convertiam em insultos e ameaças que inevitavelmente terminavam como ainda terminam hoje, fechando o pardieiro e sossegando por uns tempos. Para voltar a adicionar outros buracos ao meu blog com nomes diferentes e comentários de elogio e bom fim de semana e beijos aos meus.

 

Creio que sou culpado por ter deixado que tal se arrastasse. Até porque não sendo muito paciente e com pouco tempo disponível, preferia deixar que a criatura se cansasse. Uma vez mais, crasso erro! Quando a minha atenção voltou a despertar para a gorda sebosa, já tudo estava minado. Algumas pessoas que me adicionaram desapareciam sem rasto. Sem uma palavra que antes havia sido cordial e interessante. Nada. E o que piora a situação, se eu respondesse a um comentário em qualquer outro local, essa pessoa era massacrada com insultos anónimos. Se eu respondesse a um comentário de alguém que supostamente me adicionara depressa recebia uma mensagem troçando de mim e observando com aquele escárnio típico de um saco de lixo, que eu fora enganado! Afinal, dissera que nunca mais falaria com semelhante esterco e lá estava eu a ser enganado. Era ela! 

 

Algo me fez cansar deste jogo. De facto uma razão: uma das visadas por esta aberração andante. Não interessa quem. Muito menos para esta coxa de alto gabarito, mas a vida pessoal desta mulher quase, por muito pouco, ia sendo destroçada por boatos de amantes e traições. Tudo coisa mesquinha que pessoalmente não me afetou porque jamais disse algo que fosse minimamente pessoal a esta criatura ou a quem quer que seja. E mais do que o citado, o que cimentou um ódio profundo, intenso e irracional pela gorda incapaz, reside no facto de a pedido desta senhora termos estado frente a frente olhos nos olhos e eu, EU!, ter de me justificar a ela e ao seu marido por algo que não fiz!! Bastou mostrar mensagens e comentários e confrontar com que a senhora recebeu. Resolvido. Simples. Hoje será uma das poucas amigas que retenho neste pais. Sim beata, teve o efeito contrário.

 

Mas sou rancoroso e prometi a esta pessoa que ainda havíamos de rir muito. 

 

Um daqueles dias, enquanto falava com um colega de faculdade que se encontrava a terminar a sua tese sobre comportamento social mostrei alguma da merda escrita pela criatura enquanto me exasperava pelo facto de justificar o injustificável. E este génio disse-me com a maior das naturalidades , " e porque é que não lhe damos a experimentar um pouco do seu veneno?". Exatamente isto. Reside aqui a verdadeira pérola que justifica tudo. A absoluta e indesmentível certeza do grau de estupidez que percorre aquele cérebro.

 

Duas, repito duas pessoas passaram a agir neste blog durante largas semanas. Eis o dilema da idade que martiriza a gorda cara de sapo, resolvido. O meu colega respondia muitas vezes às mensagens da gorda. Dizia ter quarenta e cinco anos e um filho. Esta pedia desculpa por que era mais velha e casada. Não interessam muito mais pormenores porque a farsa durou enquanto eu quis. Terminou porque o meu colega provou algo na sua teoria de comportamento social e eu cansei-me da sua ingénua estupidez.

 

Mas as conclusões são no mínimo brilhantes. Terei sido algo maquiavélico e cínico, mas joguei o seu próprio jogo de simulação e obstrução caseira. A criatura beata, pomposa e arrogante que se gabava de estar sempre em frente, que insultava e difamava, que fechava e abria buracos como quem respira, derrotada no seu próprio terreno. 

 

O que mais me espanta que ainda hoje, velha e supostamente mais experiente, ainda não tenha entendido rigorosamente nada! Não estranhou, durante umas semanas, uma alteração no meu discurso, já que propositadamente haviam duas escritas diferentes? Deveria suspeitar que a minha escrita não era aquela. Uma alteração na agressividade e até uma certa bonomia a fluir? Não se melindrou com o facto de perante a sua gabarolice nacional proclamando que o nome do meu blog aparecia muitas vezes nas suas estatísticas, eu tivesse escrito que havia alguém que acedia ao seu blog daqueles tempos e que ISSO IRIA DEIXAR DE ACONTECER? Jesus Cristo a cantar o natal, a criatura é lenta e muito estúpida!! Pensei que tivesse entendido.

 

Portanto, foi um boneco porque gosta de fazer o mesmo aos outros. Nunca suspeitou porque acusa os outros de arrogância e presunção mas acha que nada a pode enganar. Imagina-se uma fera que tudo destroça e nada lhe escapa e não passa de uma solitária forçada. Frágil até ao tutano em necessidade de fuga a uma realidade pessoal que a transforma numa adolescente aos saltos sempre que um homem lhe dirige uma palavra. Tudo isto e mais. Muito mais!

 

Odeio-a não só pelo que é e provoca aos outros que não lhe aparam o jogo. Não apenas porque existe quem ainda brinque com este cadeirão destroçado, ainda que com uma classe que eu não tenho. Lamento, sou mais bárbaro. Odeio-a ainda porque mesmo os vermes parasitas que cria odeiam a sua hospedeira e não conseguem nem de perto nem de longe ser pior. Nunca lhe darei razão ou penitência. Mesmo que esteja rodeada por cães em processo de alimento. Voltaria a cara para outro lado e se calhar ainda aproveitaria a sua carcaça para fabricar um belo candeeiro e vender por um belo preço numa loja de aberrações.

 

Continuará não saber quantos anos tenho, velha tonta! Assim como não saberá quem era quem. Mas tranquilize-se, agora sou eu. Apenas o seu adorado Fleuma.

 

Por fim, atente ao que lhe diz o mestre:

 

Posso ser um filho da puta, mas prefiro se-lo a seu amigo. Já antes lhe disse! Prefiro ser um real filho da puta do que ser vitima sua. Filho da puta sem ter de aceitar o seu bom fim de semana, o seu beijo asqueroso e a sua feliz semana e feliz natal! E veja por este ponto sua estúpida ignorante se eu sou filho da puta você não será filha. Você é! E pior: rejeitada.

 

 


1 comentário

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Bruno 06.12.2016

Desculpa-me a linguagem, mas: foda-se! :)

Grande texto e é, para vermes, bom demais. Sei que estou por fora de toda a situação, mas continuo a dizer que estou aqui. Sem jogos, máscaras ou mentiras, para acompanhar as tuas palavras, enquanto nos agraciares com as mesmas.

Quanto à obsessão que a tal pessoa teve, ou tem, contigo, é fácil. A força das tuas palavras tem essa capacidade. O que é bom. Muito bom.

Grande abraço

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