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E é assim que nós vivemos a vida. Não importa a profundidade da nossa perda. Nem sequer importa a fatalidade e a importância do que tenhamos perdido. Tudo é roubado das nossas mãos, tudo nos modifica de forma violenta e permanente. Mesmo que tudo o que reste se resuma a uma camada de fina pele exterior, frágil e transparente, ainda desta maneira continuamos a viver. Em silêncio. O que resta do nosso tempo não deixa de ter um amargo travo a vazio.