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Talvez nas margens desta escuridão eu pudesse criar um paraiso real, que realmente fosse verdadeiro; não apenas um local perdido. Creio que teria de ser para além da minha imaginação e razão: onde pudesse florescer a lúxuria, a minha estupidez e invenção. Por onde arrastasse a minha culpa e toda a minha força. Assim sei que esse paraiso se tornaria tão imensamente forte! Quase se torna impossivel anticipar isto, porque afinal carrego o fardo de ver o mundo como realmente é.
Eu preciso de dormir e sonhar no meio dos rios. Não preciso de acordar em manhãs sem motivo para despertar. E não consigo acreditar o quanto díficil se está a tornar manter-me por cá! É um triste facto, que por estes dias eu só consiga avançar e persistir por estes lados e ambientes quando penso: Merda! Merda! Vão todos à merda! Foda-se! Vão-se todos foder! Morram!!